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Sobre o Colóquio de Arte (Recorrência)

A idéia de recorrência se insinua enquanto crítica à visão linear e, por consegüinte, evolucionista, de algo que não caminha em sentido ascendente. Assim, a meu ver, a imagem de circularidade não fechada em si mesma, mas espiralada, aqui pode ser inferida. Com isso algumas situações que podem, à primeira vista, contradizer esta afirmação como é o caso do Impressionismo, mas observe-se que, nele, o gênio incansável, Paul Cézanne, justamente para lançar esta corrente para além, muito além da ruptura donde deriva sua originalidade, realiza estudos exaustivos dos mestres do passado instaurando no seio deste movimento a recorrência. Herman Hudson de Oliveira. Ilustração: Cézanne - Pastoral (Idyll), 1870 - óleo sobre lona.

Musicalidade, todos temos.

Talvez a arte de ensinar consista em lembrar constantemente (ou nunca ter esquecido!) os acontecimentos da infância, sua importância e, mais do que isso, lembrar do protagonismo, quem viveu aquilo tudo(?). Digo isso porque criar, descobrir, (re)inventar, o retorno ao princípio, ouvir, dialogar, são todos verbos tão presentes em qualquer construção... instrumentos, o conhecimento mais abstrato... Estamos no mundo, somos no mundo, os sons nos rodeiam e nós não devíamos ter receio do novo. Esta é a maravilha da descoberta! A pesquisa é a mola-mestra da criança. Aprender é isto e mais. A música está em nós desde o começo.

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quinta-feira, 28 de junho de 2007

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