domingo, 20 de março de 2011

POEMAS III

HÁ UM ESPAÇO INTERNO ENTRE A BOCA E A PALAVRA QUE EU NÃO SEI ONDE ESTAVA,
PELO MENOS ATÉ ONTEM ERA O SILÊNCIO, ERA A PAUSA, O PIGARRO NA PLATÉIA OU MESMO UM ASSOBIO/VIO/VIL
"UM TREM PORCARIENTO FEITO CURVA DE RIO"
E ESTA FRASE NÃO É MINHA, MESMO AGORA SENDO
É UMA INTROMISSÃO TIPO FREUDIANA
COMO-ALGUÉM-AO-SEU-LADO-NOTANDO-LHE-A-GRIPE-SE-INVESTE-DE-PODERES-FARMACÊUTICOS-OU-FARMACOTERAPÊUTICOS-ESGANANDO MINHA INSPIRAÇÃO, ESTRAGANDO MEU POEMA,
COMO DIRIA O VULGO, EM SEU LINGUAJAR POÉTICO:
"NÃO SOU EU, SOU EU, ENFIM".

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