Eu morro na curva do dia
e sonho à vontade, de dentro ninguém pode ver
sofro cada hora acorado num vaso
detento no jardim das materialidades
(e não era isso o que eu tinha a dizer,
o que agora me escapa
o escrito é a capa, é o véu, um negrume que esconde a luz,
mas nem isso é verdade
a metade
ou aquela vontade
a volição do começo
abolição, um trocadilho
um torpedo
um tropeço
um ônibus sem amortecedores
as ruas cheias de buracos
o prefeito não está nem aí com os poetas passageiros
(acho que é porque eles não ficam, apenas passam ligeiros)
eu rio
Cuiabá me é desafio
e pedágio)
Todo este poema é um defeito:
eu não queria a rima, ela veio;
não era pra ser o fim, mas acabou a linha (naquela folha barbiesca)
mas preciso... sei lá... morrer na curva do dia (?)
e sonho à vontade, de dentro ninguém pode ver
sofro cada hora acorado num vaso
detento no jardim das materialidades
(e não era isso o que eu tinha a dizer,
o que agora me escapa
o escrito é a capa, é o véu, um negrume que esconde a luz,
mas nem isso é verdade
a metade
ou aquela vontade
a volição do começo
abolição, um trocadilho
um torpedo
um tropeço
um ônibus sem amortecedores
as ruas cheias de buracos
o prefeito não está nem aí com os poetas passageiros
(acho que é porque eles não ficam, apenas passam ligeiros)
eu rio
Cuiabá me é desafio
e pedágio)
Todo este poema é um defeito:
eu não queria a rima, ela veio;
não era pra ser o fim, mas acabou a linha (naquela folha barbiesca)
mas preciso... sei lá... morrer na curva do dia (?)
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